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Sobre a importância da preservação da camada de ozônio

O Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é celebrado em 16 de setembro. A data foi instaurada em 1994 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o intuito de conscientizar a população e os governos sobre a importância da preservação da Camada de Ozônio para garantir a estabilidade da vida na Terra.

Sobre a data
A escolha do dia 16 de setembro faz alusão ao Protocolo de Montreal, lançado em 16 de setembro de 1987 e que entrou em vigor em 1989. No documento, no qual o Brasil é signatário desde 1990, os países envolvidos assumiram o compromisso de diminuir a produção de CFCs (clorofluorcarbonetos) e outras substâncias que destroem a Camada de Ozônio. Hoje, o Protocolo de Montreal é o único acordo ambiental multilateral cuja adoção é universal, com 197 países signatários.

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Por que devemos preservar a Camada de Ozônio?

O nosso planeta é envolto por uma camada protetora formada por gás ozônio (O3), responsável por absorver 95% da radiação ultravioleta do tipo B (UV-B), proveniente do sol. Essa radiação é nociva aos seres vivos, provoca danos à visão, atua no envelhecimento precoce e auxilia no desenvolvimento de câncer de pele.

"As agressões ambientais podem destruir a camada de ozônio e só através de atitudes favoráveis ao meio ambiente é possível evitar o desgaste dessa barreira natural", avalia a profa. Ana Isabel, coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade da Unileão.
Segundo a docente, a redução da utilização de combustíveis poluidores e a substituição dos modelos de geração de energia tradicionais por tecnologias alternativas capazes de utilizar o vento e os raios solares, por exemplo, são formas de proteção da camada de ozônio.

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Vantagens da energia solar

Conforme dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no ano de 2019, cada 1 kWh de energia elétrica gerada no Brasil pelas fontes tradicionais correspondeu à emissão de 0,74kg de CO2, gás prejudicial à Camada de Ozônio.

"A geração por fontes alternativas, como a solar, ajuda a mitigar esse impacto ambiental", aponta a coordenadora.
"Uma residência equipada com sistema fotovoltaico capaz de gerar 200 kwh/mês, por exemplo, pode reduzir cerca de 1,7 tonelada de CO2 na atmosfera em um ano, o que equivale ao plantio de 12 árvores por ano e a mais de 11 mil km rodados a bordo de um carro elétrico. Em 25 anos, tempo de garantia dos módulos fotovoltaicos, o volume de CO2 evitado pode alcançar cerca de 44 toneladas", completa a docente.

Como você pode contribuir com a preservação da Camada de Ozônio
Não são apenas as empresas e instituições públicas que podem preservar a Camada de Ozônio. Qualquer pessoa pode contribuir com a causa adotando algumas atitudes que fazem a diferença.
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Confira dicas de como preservar a Camada de Ozônio:
  • Esteja atento (a) à manutenção de eletrodomésticos, como geladeira e ar-condicionado, pois esses aparelhos emitem clorofluorcarbonos (CFC) para a atmosfera quando desregulados;
  • Evite a compra de aerossóis com clorofluorcarbonos (CFC). Opte por sprays com bomba ao invés de frascos pressurizados;
  • Utilize transportes públicos com mais frequência e, quando a pandemia passar, monte um sistema de caronas para pessoas que morem próximas. Menos veículos circulando garante a emissão de menos gases poluentes;
  • Separe o lixo corretamente e descarte baterias e pilhas em lixos próprios para esses materiais. Quando descartados de maneira errada, certos produtos podem contaminar o solo e liberar metais pesados na atmosfera.

Individualmente essas atividades podem parecer muito pequenas, mas coletivamente é onde está a diferença. Claro que proporcionalmente as grandes empresas que produzem mais poluição tem de fazer mais pela sustentabilidade, mas nós temos o poder de conduzir pequenas mudanças à grandes transformações!

Fonte:
Portal Unileao